Se os alemães venceram a Copa, bom; se os argentinos ganharem o título, bom também.


Depois do fiasco da participação da Seleção Brasileira comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, nas semifinais da Copa do Mundo 2014, ao ser derrotada por 7 a 1 pela Alemanha e por 3 a 0 pela Holanda, o que mais nos resta a fazer, como torcedores de futebol? Além de rezar pedindo as graças do Divino Pai Eterno para iluminar este país que achávamos ser a terra do futebol para que as coisas voltem ao que já foi um dia? Só mesmo torcer e ter paciência, imagino.

Mas enquanto isso é preciso dar uma olhadela na final do Mundial, hoje, às 16 h, lá no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. E pela televisão, evidentemente. Em campo estarão a Argentina e a Alemanha disputando o título de campeão da Copa do Mundo do Brasil. Eu não tenha lá grandes simpatias por nenhum dos dois times não. Gostaria de ver a Holanda disputando essa final, pois achava que a bola do Van Persie e Roben era algo mais atrativo de se ver, mas os caras foram barrados. No meio do caminho deles tinha Los Hermanos.

Acho meio bobo esse negócio de ficar secando demais o time argentino e falando bem dos alemães, tidos agora como uns fofos pelos brasileiros. Parece que o chocolate alemão detonou o time do Felipão dentro das quatro linhas e se reverteu em simpatia junto aos torcedores dessa “terra em que se plantando tudo dá”. Penso que isso, na verdade, é porque o torcedor sabia mesmo que nosso time era fraco demais da conta e como a equipe alemã teve piedade da Seleção canarinho, agora os jogadores germânicos passaram a ocupar espaço reservado aos preferidos da torcida nacional.

Que os alemães foram piedosos em campo, não há dúvida. Quem viu aquele jogo percebeu que os caras não quiseram marcar mais gols, seja lá pelo motivo que for. O time do Felipão estava na posição em que Napoleão perdeu a guerra, e pronto. Essa é a verdade. E os jogadores alemães fizeram, depois da partida, declarações enaltecendo a história do futebol brasileiro e com isso angariaram a simpatia geral, potencializada, claro, pela antipatia reinante aqui na “pátria amada” em relação aos argentinos.

Vou contrariar boa parte dos meus compatriotas e dizer que acho o time argentino com mais pegada para quem está na finalíssima de um campeonato mundial de seleções. Os alemães, diz a imprensa esportiva, jogam junto a tanto tempo, mas cadê as conquistas, os títulos? Ah, mas deram uma surra no Brasil. Não vejo a coisa por aí não. O time do Felipão mostrou-se ruim demais da conta. Não serve de base não. Olho time por time e acho que os argentinos têm mais gana. Aquela atuação do Mascherano contra a Holanda, para mim, é o diferencial de quem entra na disputa de corpo e alma. Nestes casos, a capacidade de superação é muito grande, decisiva até. Eita, e tem o Messi. Gênio, o cara.

Isso é só uma opinião, e ponto final. Ganhando a Alemanha ou a Argentina ou mesmo se fosse o Brasil, amanhã eu teria que me levantar cedo e ir trabalhar do mesmo jeito. E é assim também para milhões de pessoas que gostam de futebol. Esporte é só mais uma opção de lazer e entretenimento para este blogueiro, nada mais do que isso. Se os alemães conquistarem o título daqui a pouco, bom. Se os argentinos saírem vitoriosos, bom também. E tenho dito.


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